Grazile de Moraes, madrinha técnica do Portal Enxergando o Futuro

Depoimento da Madrinha técnica do Portal, Grasile de Moraes

Meu nome é Grasiele sou professora e trabalho com alfabetização de crianças, jovens e adultos com deficiência visual.
Iniciei os atendimentos com a Daniela em novembro de 2018 e logo no primeiro contato a mesma se mostrou interessada e perseverante em aprender o Braille para voltar a ler, escrever e ajudar outras pessoas que necessitavam na sua cidade, visto que não tinha nenhum profissional ou alguém para oferecer esse tipo de aprendizado na cidade de Duartina.
Lembro como se fosse hoje ela me perguntando se quando apreendesse poderia ensinar outras pessoas e minha resposta foi que se ela se dedicasse e seguisse tudo que aprendeu com certeza seria capaz de ajudar outras pessoas.
A Dani sempre empenhada e dedicada nos estudos aprendeu no material concreto, levava tarefa para casa e voltava a cada aula querendo apreender mais e mais. Rapidamente passou a utilizar a reglete e ao longo do aprendizado conseguiu comprar uma máquina de escrever, e passou a escrever mais ainda, todas as tarefas que realizava se tivesse dúvidas logo me chamava.
Sua evolução foi tanto na escrita, quanto na leitura, levava livros para casa e lia com muito empenho, pois sabia que isso era só o começo, pois sempre falei à ela que a leitura era algo mágico e que depois de um livro não iria parar mais de ler, porque trás para pessoa cega a autonomia de voltar a manusear livros e escrever o que desejar.
No mês de outubro a Dani chegou para o atendimento e me perguntou se estava pronta para ensinar outras pessoas e montar o seu projeto, e minha resposta foi que estava pronta para ajudar quem precisasse e propus a ela de colocar o projeto no papel e assim a Dani escreveu o que tanto sonhava e em novembro o mesmo foi concretizado, e ela completava um ano recebendo os atendimentos de alfabetização no Sistema de escrita e leitura Braille.
E eu enquanto professora só tenho orgulho e me sinto realizada por ter a oportunidade de vivenciar o que ela aprendeu durante um ano sendo colocado em prática, pois para um professor não tem recompensa maior ver alunas como a Dani semeando e colhendo frutos de algo que sonhou e se dedicou e tive o privilégio de sonhar junto com ela.
Quando recebi o convite da Dani para ser madrinha técnica do projeto me senti honrada, pois participei de todos os seus anseios e suas conquistas junto de seus amigos e familiares, e pude presenciar seu primeiro dia na apresentação do projeto e sentir a alegria das pessoas em ter a oportunidade de aprender o sistema de escrita e leitura como a Daniela e isso não tem preço, a Dani se tornou uma amiga e ver sua atuação com aquelas pessoas foi e sempre será uma marco na minha vida profissional e pessoal.
Deixo aqui o meu recado; “que haja mais Daniela no mundo”.

Meu nome é Grasiele sou professora e trabalho com alfabetização de crianças, jovens e adultos com deficiência visual.
Iniciei os atendimentos com a Daniela em novembro de 2018 e logo no primeiro contato a mesma se mostrou interessada e perseverante em aprender o Braille para voltar a ler, escrever e ajudar outras pessoas que necessitavam na sua cidade, visto que não tinha nenhum profissional ou alguém para oferecer esse tipo de aprendizado na cidade de Duartina.
Lembro como se fosse hoje ela me perguntando se quando apreendesse poderia ensinar outras pessoas e minha resposta foi que se ela se dedicasse e seguisse tudo que aprendeu com certeza seria capaz de ajudar outras pessoas.
A Dani sempre empenhada e dedicada nos estudos aprendeu no material concreto, levava tarefa para casa e voltava a cada aula querendo apreender mais e mais. Rapidamente passou a utilizar a reglete e ao longo do aprendizado conseguiu comprar uma máquina de escrever, e passou a escrever mais ainda, todas as tarefas que realizava se tivesse dúvidas logo me chamava.
Sua evolução foi tanto na escrita, quanto na leitura, levava livros para casa e lia com muito empenho, pois sabia que isso era só o começo, pois sempre falei à ela que a leitura era algo mágico e que depois de um livro não iria parar mais de ler, porque trás para pessoa cega a autonomia de voltar a manusear livros e escrever o que desejar.
No mês de outubro a Dani chegou para o atendimento e me perguntou se estava pronta para ensinar outras pessoas e montar o seu projeto, e minha resposta foi que estava pronta para ajudar quem precisasse e propus a ela de colocar o projeto no papel e assim a Dani escreveu o que tanto sonhava e em novembro o mesmo foi concretizado, e ela completava um ano recebendo os atendimentos de alfabetização no Sistema de escrita e leitura Braille.
E eu enquanto professora só tenho orgulho e me sinto realizada por ter a oportunidade de vivenciar o que ela aprendeu durante um ano sendo colocado em prática, pois para um professor não tem recompensa maior ver alunas como a Dani semeando e colhendo frutos de algo que sonhou e se dedicou e tive o privilégio de sonhar junto com ela.
Quando recebi o convite da Dani para ser madrinha técnica do projeto me senti honrada, pois participei de todos os seus anseios e suas conquistas junto de seus amigos e familiares, e pude presenciar seu primeiro dia na apresentação do projeto e sentir a alegria das pessoas em ter a oportunidade de aprender o sistema de escrita e leitura como a Daniela e isso não tem preço, a Dani se tornou uma amiga e ver sua atuação com aquelas pessoas foi e sempre será uma marco na minha vida profissional e pessoal.
Deixo aqui o meu recado; “que haja mais Daniela no mundo”.

“As melhores e mais belas coisas do mundo não podem ser vistas ou tocadas. Elas devem ser sentidas com o coração.“ — Helen Keller.

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